Varizes Pélvicas: sintomas, causas e tratamentos

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Você já ouviu falar em varizes pélvicas? Muitas mulheres convivem com dores abdominais recorrentes, sensação de peso ou até mesmo inchaço na barriga sem imaginar que esses sintomas podem estar ligados a um problema vascular. Saber o que são varizes pélvicas é o primeiro passo para entender por que elas surgem, como se manifestam e quais cuidados são necessários.

Esse tipo de varizes afeta principalmente mulheres em idade fértil e pode estar relacionado a alterações hormonais, gestação ou falhas nas válvulas das veias. Embora não sejam tão conhecidas quanto as varizes nas pernas, merecem atenção especial porque podem comprometer a qualidade de vida em alguns casos.

Neste guia, você vai descobrir sintomas, causas, formas de tratamento e se as varizes pélvicas têm cura.

O que são varizes pélvicas?

Varizes Pélvicas: sintomas, causas e tratamentos

As varizes pélvicas são veias dilatadas e tortuosas localizadas na região do abdômen e da pelve, semelhantes às varizes que surgem nas pernas, mas em uma área menos visível e muitas vezes mais difícil de diagnosticar. Elas aparecem quando as válvulas das veias não funcionam corretamente, causando acúmulo de sangue e aumento da pressão nos vasos.

Esse quadro é conhecido como síndrome da congestão pélvica, e pode gerar sintomas que afetam diretamente a rotina da mulher, como dor abdominal crônica, sensação de peso e desconforto durante atividades simples.

Embora não sejam muito discutidas fora do ambiente médico, as varizes pélvicas atingem milhares de mulheres em idade fértil e estão entre as causas mais comuns de dor pélvica persistente. Entender sua origem é essencial para buscar o tratamento correto.

O que causa varizes pélvicas?

As varizes pélvicas surgem, em geral, por alterações no funcionamento das válvulas das veias que irrigam a região pélvica. Quando essas válvulas não conseguem conduzir o sangue de volta ao coração de forma eficiente, ocorre um refluxo, que dilata e enfraquece as veias.

Entre os principais fatores de risco estão:

  • Gravidez: o aumento do volume sanguíneo e da pressão no abdômen favorece a dilatação das veias.
  • Alterações hormonais: níveis elevados de estrogênio podem enfraquecer a parede venosa.
  • Histórico familiar: a predisposição genética também aumenta a chance de desenvolver o problema.

Em alguns casos, as varizes podem aparecer em ambos os lados da pelve, sendo chamadas de varizes pélvicas bilaterais, o que intensifica os sintomas e demanda ainda mais atenção médica.

Sintomas de varizes pélvicas

Os sintomas das varizes pélvicas podem variar de intensidade, mas o mais comum é a dor crônica na região abdominal ou lombar, geralmente mais intensa após longos períodos em pé, durante a menstruação ou após relações sexuais. 

Essa dor pode ser descrita como um peso constante ou uma pressão na pelve.

Outros sinais frequentes incluem:

  • Inchaço abdominal: muitas mulheres relatam que as varizes pélvicas incham a barriga, dando a sensação de aumento de volume ou estufamento.
  • Sensação de peso ou queimação na pelve.
  • Desconforto durante e após a relação sexual.
  • Veias dilatadas visíveis na região das coxas, nádegas ou vulva.
  • Fadiga nas pernas associada à dor pélvica.

Em alguns casos, os sintomas podem ser confundidos com outras condições ginecológicas, o que torna o diagnóstico um desafio. Por isso, a avaliação médica especializada é fundamental.

Veja também: Qual Médico Trata Varizes? Saiba que especialista procurar

Varizes pélvicas na gravidez

A gravidez é um dos momentos em que as varizes pélvicas mais costumam aparecer ou se agravar. Isso acontece porque o corpo da mulher passa por mudanças significativas: há um aumento do volume sanguíneo, maior pressão abdominal devido ao crescimento do útero e alterações hormonais que favorecem a dilatação das veias.

Em muitas gestantes, as varizes pélvicas causam desconforto, dor abdominal e até a sensação de peso na região íntima. Apesar de incômodas, na maioria dos casos não oferecem risco grave à mãe ou ao bebê, mas podem afetar a qualidade de vida durante a gestação.

Uma dúvida comum é se quem tem varizes pélvicas pode engravidar. A resposta é sim, mas o acompanhamento médico é essencial para prevenir complicações. 

Já em relação à vida sexual, muitas mulheres se perguntam se quem tem varizes pélvicas pode ter relação

Em geral, não há impedimento, mas pode haver dor ou desconforto, o que reforça a importância de orientação médica individualizada.

Varizes pélvicas é grave?

Na maioria dos casos, as varizes pélvicas não representam risco imediato à vida, mas isso não significa que devam ser ignoradas. 

O principal problema está no impacto que causam na qualidade de vida: dor crônica, desconforto durante relações sexuais e limitação para atividades do dia a dia.

Quando não tratadas, podem evoluir e gerar complicações como:

  • Agravamento das dores abdominais e lombares.
  • Maior risco de desenvolver tromboflebite (inflamação de veias).
  • Dilatação visível de veias em regiões como vulva, coxas e nádegas.

Portanto, embora nem sempre sejam consideradas uma condição grave em termos de risco vital, as varizes pélvicas merecem acompanhamento especializado para evitar evolução do quadro e melhorar o bem-estar da paciente.

Confira: Principais Sintomas de Varizes no Pé: como identificar e quando procurar ajuda médica

Como tratar varizes pélvicas?

O tratamento das varizes pélvicas depende da intensidade dos sintomas e do impacto na qualidade de vida. 

Em casos leves, podem ser recomendados medicamentos venotônicos, exercícios físicos e fisioterapia pélvica para melhorar a circulação. Esses recursos, conhecidos popularmente como remédio para varizes pélvicas, aliviam o desconforto, mas não eliminam o problema.

Nos quadros mais avançados, a medicina vascular moderna oferece técnicas minimamente invasivas, através de esclerodermia com espuma associado a embolização com molas. O procedimento é realizado através de uma punção na virilha semelhante a um cateterismo e o objetivo desse método é “secar“ essas veias que não estão funcionando de forma eficiente, assim como ocorre no tratamento das veias das pernas.

Muitas pacientes perguntam: como posso eliminar as varizes pélvicas? Graças a essas técnicas modernas, é possível controlar os sintomas e, em diversos casos, eliminar as veias doentes de forma definitiva, devolvendo bem-estar e qualidade de vida.

Varizes pélvicas tem cura?

Uma dúvida comum é se as varizes pélvicas têm cura. A resposta depende do estágio da doença e do tratamento indicado. Em casos leves, é possível controlar os sintomas com mudanças no estilo de vida, medicamentos e fisioterapia, mas isso não elimina as veias já comprometidas.

A cura definitiva só acontece quando as veias doentes são tratadas diretamente. É nesse ponto que entram as técnicas modernas, como a Escleroterapia com Espuma, que atua fechando as veias dilatadas e redirecionando o fluxo sanguíneo para vasos saudáveis. 

Portanto, embora nem sempre haja uma solução única para todos os casos, os avanços da medicina oferecem tratamentos capazes de eliminar as varizes pélvicas e devolver qualidade de vida às pacientes.

Conclusão

As varizes pélvicas são uma condição real, que vai muito além de um incômodo passageiro. Elas podem provocar dor abdominal crônica, sensação de peso, inchaço na barriga e até prejudicar a rotina íntima da mulher. 

Apesar de pouco conhecidas, merecem atenção porque afetam diretamente a qualidade de vida e, quando não tratadas, podem trazer complicações.

A boa notícia é que hoje existem tratamentos modernos, minimamente invasivos e altamente eficazes, capazes de eliminar as veias doentes e devolver bem-estar.

Por isso, se você apresenta sintomas, não adie a busca por avaliação médica especializada. O diagnóstico correto é o primeiro passo para uma solução definitiva e para retomar sua rotina com mais saúde e confiança.

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